"Vamos trabalhar com a Ucrânia na base de compromissos de segurança específicos e bilaterais a longo prazo, para garantir uma força duradoura e com capacidade de defender a Ucrânia hoje e de dissuadir no futuro qualquer agressão russa", indicou a declaração dos membros do G7 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Itália e Japão).
"No caso de futuro ataque armado da Rússia (...), temos a intenção (...) de fornecer à Ucrânia uma assistência rápida em termos de segurança, equipamentos militares modernos nas áreas terrestre, marítima e aérea, e ainda uma assistência económica, e de impor custos económicos e outros à Rússia", acrescentou o documento redigido à margem da cimeira da NATO em Vilnius, que hoje termina na capital lituana.
Previamente, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha saudado o anúncio deste compromisso, apesar de sublinhar que não poderá substituir uma adesão do seu país à NATO.
O líder ucraniano referiu ainda a determinação em tudo fazer para que essa adesão se concretize "após a guerra".
A decisão do G7 foi já comentada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, que advertiu que a concessão de garantias de segurança à Ucrânia "compromete a segurança da Rússia".
"Ao dar garantias de segurança à Ucrânia, [o G7] está a minar a segurança da Rússia", avisou Peskov.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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