"A Rússia é militar e politicamente frágil, mais do que alguns diziam, e o nosso apoio à Ucrânia é mais duradouro do que alguns pensavam", defendeu Macron, durante uma conferência de imprensa após a cimeira da NATO em Vilnius.
O líder francês considera que a recente rebelião do Grupo Wagner constitui um "primeiro sinal de divisão" dentro da Rússia, que reforça a ideia de "fraqueza do poder russo".
Macron admitiu ainda que os ucranianos podem ter ficado desapontados por não terem obtido um compromisso mais concreto da NATO sobre a sua adesão à Aliança Atlântica.
"É legítimo que o Presidente da Ucrânia (Volodymyr Zelensky) seja exigente connosco, porque está a lutar no terreno. O seu exército está a lutar e a defender a integridade do seu território, a soberania do seu povo", argumentou o Presidente francês.
Contudo, Macron sublinhou que "o caminho para a NATO está a ser feito", de forma "direta e aberta".
"A meu ver, fizemos o que tínhamos de fazer", concluiu o Presidente francês.
"Neste momento de grande incerteza, uma mensagem clara deve ser enviada à Rússia: ela não dividirá nem esgotará os parceiros e aliados europeus (..) e a aspiração da Ucrânia de ingressar na Aliança será respeitada", prometeu Macron.
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