O Tribunal Intermédio nº 1 da cidade de Jiaozuo, na província de Henan, divulgou que a sentença de Wang Yun foi executada na quinta-feira.
Wang, de 40 anos, foi condenada por colocar nitrito de sódio tóxico em papa servida às crianças no jardim de infância Mengmeng, no dia 27 de março de 2019, após discutir com um colega, identificado apenas pelo sobrenome Sun, sobre a "gestão dos alunos".
Enquanto outros alunos recuperaram rapidamente, uma criança, identificada apenas pelo sobrenome Wang, morreu ao fim de 10 meses de tratamento com falência múltipla de órgãos, de acordo com o aviso do tribunal.
Wang já tinha anteriormente envenenado o marido com a mesma substância, adquirida via 'online' dois anos antes. O marido sobreviveu.
Não ficou claro se pretendia matar ou fazer com que adoecessem. Wang foi inicialmente condenada a nove meses de prisão, mas a sentença foi posteriormente convertida em pena de morte. O recurso de Wang foi rejeitado pelo tribunal e foi levada para um campo de execução.
Acredita-se que a China execute mais prisioneiros todos os anos do que o resto do mundo todo junto, embora o número real permaneça segredo de Estado. A maioria das sentenças é executada com uma bala na nuca, embora a injeção letal, recorrendo ao uso de unidades móveis, tenha sido empregada em alguns casos.
Ataques mortais direcionados especificamente a escolas ocorreram em todo o país no passado, levando as autoridades a aumentar a segurança nas escolas.
Os autores destes ataques têm sido descritos como pessoas com distúrbios mentais ou como revoltadas contra a sociedade.
A lei chinesa restringe a venda e a posse de armas de fogo, motivo pelo qual é comum existirem ataques com recurso a facas, explosivos caseiros ou atropelamentos intencionais.
Na segunda-feira, um homem matou com uma faca seis pessoas e feriu outra num jardim de infância localizado no sudeste da China.
Uma testemunha não identificada citada pela agência noticiosa Dafeng News disse que o filho do agressor tinha sido atropelado por uma das pessoas assassinadas.
Em 2020, um guarda escolar foi acusado de ferir 39 pessoas com uma faca.
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