Em Bakhmut, as forças ucranianas recapturaram quase 11 mil metros quadrados perto da cidade na última semana, de acordo com fonte oficial militar.
As tropas têm avançado todos os dias no flanco sul, de acordo com a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar.
Embora estrategicamente sem importância, e agora amplamente destruído, Bakhmut tornou-se um dos locais mais simbólicos da guerra.
Bakhmut foi tomada em junho pelos mercenários do Grupo Wagner, na mais longa e sangrenta batalha desde o início da invasão da Ucrânia, à custa de elevadas baixas dos dois lados, antes de a empresa privada liderada por Yevgeny Prigozhin abandonar o local e ceder as suas posições ao exército regular russo e de empreender uma rebelião falhada contra as lideranças militares de Moscovo.
As forças ucranianas não desistiram porém de Bakhmut, e, após a sua queda, tentam reconquistá-la em curtos avanços pelo norte e sul da cidade, tornada num símbolo para Kyiv e Moscovo, numa luta, que, além de meios aéreos e de artilharia, envolve uma guerra de trincheiras, e que remonta a agosto do ano passado.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: Ponte da Crimeia foi atacada por 'drones' marítimos ucranianos