"A UE vai investir muito nos países da América Latina e das Caraíbas", anunciou a presidente da Comissão no final de uma reunião com o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, à margem da cimeira da União Europeia com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Sem concretizar o investimento que vai ser feito, von der Leyen disse que os 27 querem também "diversificar as cadeias de abastecimento" e ajudar a "reduzir as desigualdades".
Mas o principal ponto é o acordo com o Mercosul: "Queremos, finalmente, chegar à meta!"
"A nossa ambição é resolver quaisquer diferenças que persistam o quanto antes para que concluamos este acordo e queremos ser um parceiro que tem convosco um acordo onde os dois lados vençam", completou.
Depois desta curta declaração e de uma de Lula da Silva, a presidente da Comissão e o chefe de Estado brasileiro seguiram para um fórum empresarial EU-América Latina e Caribe.
A capital belga, Bruxelas, acolhe hoje e terça-feira a primeira cimeira em oito anos da UE com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que contará com mais de 50 líderes, entre os quais Lula da Silva e o primeiro-ministro português, António Costa.
Esta que é a terceira cimeira da UE com a CELAC vai focar-se no reforço da parceria entre as duas regiões para as preparar para novos desafios, como as consequências da covid-19 e da guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, as transições ecológicas e digitais e a retoma da ordem internacional baseada em regras.
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