Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,31%, o tecnológico Nasdaq subiu 0,03% e o alargado S&P500 avançou 0,24%.
"As ações progridem à medida que crescem as esperanças de uma aterragem suave da economia e que os bancos regionais mostram sinais de estabilização", comentou Edward Moya, da Oanda.
A praça nova-iorquina não conhecia uma série de oito sessões positivas desde setembro de 2019.
E a sessão tinha começado mal, com o banco Goldman Sachs a divulgar resultados dececionantes, com o lucro no segundo trimestre a cair 62%. Expresso por ação, o valor passou de 7,73 dólares no mesmo trimestre o ano passado para 3,08 agora.
Os bancos regionais, como o Ally Financial, que fechou a ganhar 5,40%, e o Western Alliance (+7,78%), superaram as previsões em termos de manutenção dos depósitos, o que forneceu algum bálsamo ao setor bancário, afetado pela crise de março centrada nos estabelecimentos regionais.
Até agora, a época de resultados está a correr bem, do ponto de vista dos investidores, com 82% das empresas do S&P500 que publicaram os seus resultados a superarem as expectativas.
Mas, para Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors, "só se vai ter uma imagem real da situação quando se chegar a meio da época dos resultados" porque, na sua opinião, "as empresas que têm os bons números são a primeiras a anunciá-los, as outras fazem-no depois".
Contudo, a analista está convencida de que "o pior já passou para o mercado bolsista, que provavelmente bateu no fundo em outubro".
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