Zelensky condena "mal russo" após ataque em Odessa e promete retaliação
Resposta do presidente surgiu depois de um ataque noturno na cidade portuária ucraniana, que fez pelo menos um morto.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
Depois de uma madrugada atribulada na cidade portuária de Odessa, com vários edifícios danificados e pelo menos um morto, o presidente ucraniano criticou duramente o regime russo, avisando que "haverá definitivamente uma retaliação contra os terroristas russos".
Numa mensagem no Twitter, Volodymyr Zelensky agradeceu aos serviços de emergência pelo apoio prestado, mas reiterou que "não há desculpas para o mal russo" e garantiu que a Ucrânia irá "restaurar a paz".
"Mísseis contra cidades pacíficas, contra edifícios residenciais, uma catedral... Não pode haver desculpas para o mal russo. Como sempre, o mal vai perder. E vai definitivamente haver uma retaliação contra os terroristas russos por Odessa. Eles vão sentir essa retaliação", vincou Zelensky.
Missiles against peaceful cities, against residential buildings, a cathedral... There can be no excuse for Russian evil. As always, this evil will lose. And there will definitely be a retaliation to Russian terrorists for Odesa. They will feel this retaliation.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) July 23, 2023
All those who… pic.twitter.com/gcpD30BFP1
Os comentários do líder ucraniano surgiram depois de um ataque contra a cidade portuária, durante esta madrugada, que fez vários estragos em edifícios residenciais e culturais, nomeadamente numa importante catedral. A cidade de Odessa é, ainda, considerada Património da Humanidade pela Unesco.
Segundo as autoridades do país, o ataque aéreo russo fez pelo menos um morto e quase 20 feridos, desconhecendo-se se ainda há mais vítimas debaixo dos escombros.
A guerra na Ucrânia já fez mais de 9.200 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o número real de mortos será muito maior, tendo em conta as dificuldades em contabilizar as baixas em cidades ocupadas pelos russos - como é o caso de Mariupol, onde se estima que tenham morrido milhares de pessoas.
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