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Edifício do Serviço de Segurança da Ucrânia atingido por míssil em Dnipro

Zelensky esclareceu que os serviços responderam "rapidamente" à situação, assegurando que procurará "justiça".

Notícias ao Minuto

22:17 - 28/07/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Depois de um edifício residencial em Dnipro ter sido atingido por um míssil russo, esta sexta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deu conta de que também o escritório do Serviço de Segurança da Ucrânia foi atacado, na mesma região.

"Um prédio residencial e o escritório do Serviço de Segurança da Ucrânia foram atingidos. Outra vez o terror dos mísseis russos. Mantive prontamente conversas com o Serviço de Segurança da Ucrânia, o Ministério de Assuntos Internos, o Serviço de Emergência do Estado e o chefe da administração militar. Todos os serviços necessários estão no local”, adiantou o responsável, através da rede social Twitter.

Zelensky esclareceu ainda que os serviços responderam “rapidamente” à situação, que mantiveram “sob controlo”.

“Faremos de tudo para levar a Rússia à punição total pela agressão e terror contra o nosso povo. Estes bastardos vão responder. Faremos tudo pela justiça”, complementou, partilhando também um vídeo do rescaldo, que poderá ver na galeria acima.

Antes, a queda de um míssil num edifício residencial daquela localidade terá provocado pelo menos cinco feridos, segundo informações do ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.

De acordo com o responsável, tratam-se de quatro homens com idades entre os 18 e os 53 anos, assim como uma idosa de 77 anos. Todos foram assistidos, mas não foram transportados para uma unidade hospitalar.

Estes ataques surgiram algumas horas após Moscovo ter anunciado que intercetou dois mísseis ucranianos no sudeste da Rússia. Na verdade, e de acordo com as autoridades russas, a queda de fragmentos de um dos mísseis provocou pelo menos 15 feridos na cidade de Taganrog, próxima da fronteira ucraniana.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.287 civis desde o início da guerra e 25.671 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Míssil russo atinge edifício residencial em Dnipro

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