Depois de um edifício residencial em Dnipro ter sido atingido por um míssil russo, esta sexta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deu conta de que também o escritório do Serviço de Segurança da Ucrânia foi atacado, na mesma região.
"Um prédio residencial e o escritório do Serviço de Segurança da Ucrânia foram atingidos. Outra vez o terror dos mísseis russos. Mantive prontamente conversas com o Serviço de Segurança da Ucrânia, o Ministério de Assuntos Internos, o Serviço de Emergência do Estado e o chefe da administração militar. Todos os serviços necessários estão no local”, adiantou o responsável, através da rede social Twitter.
Zelensky esclareceu ainda que os serviços responderam “rapidamente” à situação, que mantiveram “sob controlo”.
“Faremos de tudo para levar a Rússia à punição total pela agressão e terror contra o nosso povo. Estes bastardos vão responder. Faremos tudo pela justiça”, complementou, partilhando também um vídeo do rescaldo, que poderá ver na galeria acima.
Antes, a queda de um míssil num edifício residencial daquela localidade terá provocado pelo menos cinco feridos, segundo informações do ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.
De acordo com o responsável, tratam-se de quatro homens com idades entre os 18 e os 53 anos, assim como uma idosa de 77 anos. Todos foram assistidos, mas não foram transportados para uma unidade hospitalar.
Yet another Russian missile strike in Dnipro pic.twitter.com/iRORiYHuYe
— Illia Ponomarenko 🇺🇦 (@IAPonomarenko) July 28, 2023
Estes ataques surgiram algumas horas após Moscovo ter anunciado que intercetou dois mísseis ucranianos no sudeste da Rússia. Na verdade, e de acordo com as autoridades russas, a queda de fragmentos de um dos mísseis provocou pelo menos 15 feridos na cidade de Taganrog, próxima da fronteira ucraniana.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.287 civis desde o início da guerra e 25.671 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
Leia Também: Míssil russo atinge edifício residencial em Dnipro