Segundo a Associated Press (AP), os atos de violência persistem entre facções palestinianas no campo de Ein el-Hilweh, envolvendo grupos militantes islâmicos, obrigando os habitantes a procurar abrigo nos bairros sobrelotados do campo de refugiados.
Em 2017, as fações palestinianas envolveram-se, durante quase uma semana, em confrontos violentos com uma organização militante filiada ao grupo extremista Estado Islâmico.
As autoridades palestinianas, que falaram à AP sob condição de anonimato, disseram que os confrontos eclodiram depois de um atirador desconhecido ter tentado assassinar o militante islâmico Mahmoud Khalil, matando um companheiro seu.
As fações usaram armas de fogo de assalto e lança-granadas no campo sobrelotado, enquanto as ambulâncias percorriam as ruas estreitas para levar os feridos para o hospital.
Vários residentes fugiram do fogo cruzado para bairros próximos do campo de refugiados.
Segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano, seis pessoas ficaram feridas nos confrontos noturnos, incluindo duas crianças.
Os confrontos cessaram durante várias horas na manhã de hoje, embora os meios de comunicação social estatais tenham afirmado que continuaram a registar-se disparos esporádicos de franco-atiradores.
Os confrontos recomeçaram depois de militantes islâmicos terem assassinado um general militar palestiniano do grupo Fatah e três acompanhantes, disse outro responsável palestiniano à AP.
Ein el-Hilweh é conhecida pela ausência da lei e os confrontos não são invulgares.
Segundo as Nações Unidas, o local abriga cerca de 55 mil pessoas. O campo foi criado em 1948 para acolher os palestinianos deslocados pelas forças israelitas durante a criação de Israel.
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