À EFE, as fontes especificaram que ainda não decidiram em que data irão apresentar o recurso, num momento em que falta uma semana para a constituição das Cortes Gerais (parlamento) com base nos resultados das eleições de 23 de julho.
Com esta revisão, o PSOE espera recuperar o lugar que o Partido Popular (PP, direita) lhe retirou após a recontagem dos votos no estrangeiro.
Os socialistas tinham pedido que fossem revistos os 30.302 votos nulos que foram registados em Madrid após o final do escrutínio, e que confirmaram mais um deputado para o PP (137), e menos um para o PSOE (121) devido ao voto dos eleitores residentes no estrangeiro.
Em 30 de julho, a Junta Eleitoral de Madrid rejeitou o pedido do PSOE, ao considerar na ocasião que não existiam "motivos para possíveis irregularidades".
O PP venceu as eleições legislativas de 23 de julho, mas sem alcançar uma maioria absoluta.
O parlamento eleito nas legislativas nacionais será formalmente constituído em 17 de agosto e só depois o Rei de Espanha, Felipe VI, iniciará uma ronda de contactos com os partidos para indicar um candidato a primeiro-ministro, que terá de ser aprovado pelo plenário dos deputados.
O PSOE foi o segundo partido mais votado, mas ao contrário do PP tem ainda possibilidades de conseguir os apoios parlamentares para formar um novo governo.
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