Kyiv e Moscovo trocam acusações sobre ataques com vítimas civis

As autoridades ucranianas e russas trocaram hoje novamente acusações sobre ataques mútuos com vítimas civis, no que se tornou um ritual quase diário, desta vez na região ucraniana de Zaporijia e na região russa de Briansk.

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© Narciso Contreras/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
10/08/2023 19:42 ‧ 10/08/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia

No sul da Ucrânia, na cidade de Zaporijia, pelo menos uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas hoje após o bombardeamento russo de um edifício civil que já tinha sido atingido no dia anterior, anunciaram as autoridades ucranianas.

"Um incêndio deflagrou num edifício civil depois de os ocupantes [russos] o terem atingido com um míssil. Neste momento, temos a lamentar a morte de uma pessoa", escreveu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na plataforma digital Telegram.

Segundo o chefe da administração militar da cidade, Anatoli Kurtiev, o ataque russo fez também cinco feridos.

Na Rússia, Alexandre Bogomaz, o governador da região de Briansk, junto à fronteira com a Ucrânia, anunciou que duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas hoje num bombardeamento ucraniano.

"Infelizmente, outro homem morreu devido aos ferimentos sofridos no bombardeamento da aldeia de Tchaussy", indicou Bogomaz no Telegram.

"Neste momento, há dois civis mortos devido às ações das Forças Armadas ucranianas", sublinhou.

Segundo o governador regional russo, outros dois habitantes da aldeia, "uma mulher e um homem", também "sofreram feridos com maior ou menor gravidade".

"Eles estão a receber todos os cuidados médicos necessários", assegurou o responsável no seu comunicado.

As autoridades russas denunciam regularmente ataques do Exército de Kyiv à região de Briansk ou incursões de 'drones' (aeronaves não-tripuladas) igualmente procedentes de território ucraniano.

Nenhuma das informações divulgadas pode ser de imediato confirmada por fontes independentes.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: AO MINUTO: Soldados russos cremados; Wagner em "operação psicológica"

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