Caças britânicos intercetaram, na manhã desta segunda-feira, dois bombardeiros russos de patrulha marítima a norte da Escócia, informou o Ministério da Defesa do país, aqui citado pela Sky News.
James Heappey, o ministro responsável pela pasta das Forças Armadas, explicou que os aviões estavam já "prontos para combater qualquer ameaça potencial ao território do Reino Unido".
Os bombardeiros em causa - os aviões de patrulha marítima Tu-142 Bear-F e Tu-142 Bear-J - foram identificados quando se encontravam a norte das ilhas Shetland. São utilizados para fins de reconhecimento e guerra antissubmarina, tendo sido intercetados pelas forças britânicas quando abandonavam já a "área de interesse do Reino Unido".
As aeronaves britânicas foram lançadas de uma das duas estações de alerta de reação rápida do Reino Unido - o aeroporto RAF Lossiemouth, na Escócia. Um avião-tanque Voyager também foi enviado para fornecer capacidade de reabastecimento aéreo, para alargar o alcance operacional dos aviões.
A notícia surge já depois de, também esta segunda-feira, caças F-16 neerlandeses terem sido mobilizados para intercetar, igualmente, dois bombardeiros russos que se dirigiam para o espaço aéreo do país, e consequentemente da NATO, e que foram detetados pela Dinamarca, divulgaram os Países Baixos.
As aeronaves russas acabaram "por dar a volta", afastando-se do espaço aéreo da Aliança Atlântica, informou o governo neerlandês.
Estes incidentes ocorrem numa altura em que os parceiros europeus da Ucrânia continuam a prestar-lhe apoio monetário, militar e humanitário, no contexto de uma invasão russa que dura já desde 24 de fevereiro do ano passado.
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