Ocidente a "aumentar" ameaça de "confronto entre potências nucleares"
Acusação é de Lavrov, que fala num "confronto militar direto entre potências nucleares".
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia voltou, esta terça-feira, a criticar o Ocidente, acusando os países da NATO de continuarem a enviar armas a Kyiv, ignorando os alertas de Moscovo para uma "disseminação descontrolada" do armamento. O diplomata russo foi mesmo mais longe e disse que o Ocidente está a "a aumentar" a "ameaça de um confronto militar direto entre potências nucleares".
"Hoje, os Estados Unidos e a NATO, bem como a União Europeia, para salvar o seu próprio projeto geopolítico de conter a Rússia e dividir o mundo russo, estão a bombardear armas cada vez mais sofisticadas para a Ucrânia, alimentando assim o conflito e provocando uma disseminação descontrolada [de armas] em todo o mundo", disse Lavrov, na 11.ª Conferência de Moscovo sobre Segurança Internacional, citado pela agência estatal russa TASS.
"Todos os nossos sinais preocupantes estão a ser ignorados ou grosseiramente distorcidos para fins de propaganda (...) foram apresentados alguns factos que ilustram isso. [O Ocidente] está a aumentar de forma irresponsável e significativa a ameaça de um confronto militar direto entre potências nucleares", acrescentou.
Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado. O presidente russo, Vladimir Putin, justificou o sucedido com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
O conflito tem sido condenado pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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