O Ministério da Saúde pediu uma trégua de duas horas para evacuar as pessoas retidas nas zonas de combate.
Os confrontos começaram quando o chefe da Brigada 444, Mahmoud Hamza, foi detido pelas Forças Especiais de Dissuasão (Rada).
O Presidente do Conselho Presidencial, Mohamed Manfi, na qualidade de Comandante Supremo do Exército, exortou "todas as partes beligerantes a cessarem imediatamente as hostilidades".
Ao pedido juntaram-se a missão especial da ONU na Líbia (UNSMIL), a União Europeia e as embaixadas de França, Estados Unidos e Grã-Bretanha.
O Serviço de Ambulância e Emergência anunciou que o pessoal médico, pacientes e familiares conseguiram ser evacuados das clínicas localizadas nas zonas de combate, na estrada para Shouk.
A Brigada 444 declarou ter assumido o controle total da área de Ain Zara, nos arredores de Trípoli, e impediu a entrada de membros da Rada.
A companhia aérea Líbia Wings cancelou dois voos, um para a Tunísia e outro para Istambul, a partir do aeroporto de Mitiga, que desde esta manhã transfere as suas operações para o aeródromo de Misrata.
As duas milícias, com amplo controle na capital líbia, apoiam o primeiro-ministro do Governo de Unidade Nacional (GUN), Abdelhamid Dbeiba, contra o Executivo paralelo que administra o leste do país, e a Rada está ligada ao Conselho Presidencial.
A atual escalada militar é a pior vivida neste ano, após uma relativa calmaria, em que os atores políticos avançaram um "roteiro" para convocar eleições gerais e pôr fim ao longo e instável processo de transição iniciado após a queda do Presidente Muammar Gaddafi em 2011.
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