Um dentista, acusado de matar a mulher no final de um safari africano na Zâmbia, em África, deverá ser condenado a prisão perpétua, esta segunda-feira.
Na audiência no tribunal federal de Denver, nos EUA, os procuradores do governo dos EUA vão procurar também obter de Larry Rudolph um montante estimado em 25 milhões de dólares em restituições (mais de 22 milhões de euros), bens apreendidos e multas.
No ano passado, o dentista foi também considerado culpado num tribunal federal por fraude após ter recebido quase 5 milhões de dólares em apólices de seguro para a sua mulher, Bianca Rudolph, noticia a Associated Press.
Larry Rudolph alegou durante todo o processo que a morte da sua mulher na nação da África Austral em 2016 foi um acidente. Os seus advogados tencionam recorrer da condenação.
Os procuradores afirmam que Rudolph matou a mulher de 34 anos com uma caçadeira na sua última manhã na Zâmbia, e depois colocou a arma na mochila para fazer parecer que a própria tinha disparado acidentalmente enquanto fazia as malas. O casal tinha estado a caçar durante a viagem.
Alegam ainda que o local, a cerca de 129 quilómetros da esquadra de polícia mais próxima, era o sítio perfeito para tentar escapar ao crime. Ainda em Zâmbia, o dentista cremou o corpo da mulher e intimidou os funcionários que investigavam a sua morte.
Segundo os procuradores, o objetivo era viver uma reforma luxuosa com a sua namorada de longa data, Lori Milliron, com a ajuda do dinheiro do seguro de vida.
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