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Prigozhin grava 1.º vídeo desde a rebelião. Está "a trabalhar" em África

O líder do Grupo Wagner apelou ainda a voluntários para se juntarem aos mercenários para "defender a liberdade de África".

Prigozhin grava 1.º vídeo desde a rebelião. Está "a trabalhar" em África
Notícias ao Minuto

21:38 - 21/08/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Grupo Wagner

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, gravou um vídeo a partir de África, revelando que está a executar "as tarefas que prometeu realizar", apelando ainda a voluntários para se juntarem aos mercenários para "defender a liberdade de África".

"Estamos a trabalhar. O Grupo Wagner está a realizar operações de reconhecimento e busca, tornando a Rússia ainda maior em todos os continentes e tornando a África ainda mais livre", começou por dizer Prigozhin, num vídeo partilhado na rede social X (antigo Twitter), pelo canal bielorrusso Nexta TV.

Segundo o líder do Grupo Wagner, o objetivo é trazer "justiça e felicidade para os povos africanos". "Estamos a atormentar o 'ISIS', 'Al-Qaeda' e outros bandidos", referiu ainda.

Prigozhin anunciou ainda que os mercenários estão a "recrutar verdadeiros guerreiros e continuam a cumprir as tarefas que foram definidas e que prometeram realizar lá".

No entanto, assegurou que "quando a pátria o pedir", os elementos do grupo, que era recentemente a principal força de ataque da Rússia na Ucrânia, voltarão a criar uma "unidade nacional" para defender os interesses do país.

Além disso, acrescentou que o grupo prossegue as suas atividades em África e na Bielorrússia, país para onde se mudou após a rebelião armada falhada contra o Kremlin, em junho.

Recorde-se que o fundador do Grupo Wagner, surgiu num vídeo, no mês passado, a dar as boas-vindas aos seus combatentes Wagner na Bielorrússia e dizendo-lhes que não vão participar mais na guerra na Ucrânia.

No entanto, este é o primeiro vídeo em que Prigozhin surge em declarações públicas após a rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, após ter feito um acordo mediado por Lukashenko, o presidente da Bielorrússia.

Prigozhin acusara antes o exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, provocando "um número muito grande de vítimas". As acusações foram negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

[Notícia atualizada às 22h19]

Leia Também: Níger. Prigozhin diz que EUA aceitam autores do golpe para evitar Wagner

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