A explosão ocorreu "perto da aldeia de Olenivka, no Cabo Tarkhankut, na Crimeia temporariamente ocupada", disse o GUR num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
"Como resultado da explosão, a própria instalação, os mísseis nela instalados e o pessoal foram completamente destruídos", afirmou.
Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia não especificaram a origem da explosão.
O anúncio foi acompanhado de um vídeo que divulgaram nas redes sociais, em que se vê uma explosão.
"Dado o número limitado de tais complexos no arsenal do inimigo, este é um golpe doloroso para o sistema de defesa aérea dos ocupantes, que terá um sério impacto em eventos futuros na Crimeia ocupada", acrescentou o GUR.
Esta última declaração aponta para uma intensificação dos ataques com 'drones' (aparelhos sem tripulação) contra infraestruturas militares na Crimeia, segundo a EFE.
Nas últimas semanas, a Ucrânia intensificou os ataques a portos, aeródromos e outras instalações militares estratégicas dentro da Federação Russa ou em territórios ocupados como a Crimeia.
O exército ucraniano e os serviços secretos desenvolveram 'drones' de ataque aéreo e marítimo de longo alcance com os quais atingiram alvos que as forças de Kyiv não conseguiram alcançar nas fases anteriores da guerra.
As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A Rússia invadiu e anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014.
Após a invasão de 24 de fevereiro de 2022, Moscovo também declarou como anexadas as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.
A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania da Federação Russa nas cinco regiões anexadas.
Kyiv exige a retirada das forças russas de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e a reposição das fronteiras definidas em 1991, quando se tornou independente após o colapso da União Soviética, de que fez parte.
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