Giuliani, que chegou a ser conhecido como o "autarca da América" pela sua liderança após os atentados de 11 de setembro de 2001, é acusado juntamente com Trump e outras 17 pessoas de conspirar para subverter a vontade dos eleitores da Geórgia numa tentativa desesperada de manter Joe Biden fora da Casa Branca.
A fiança do ex-político foi fixada em 150 mil dólares (138 mil euros), abaixo dos 200 mil dólares (184 mil euros) determinados para Trump.
Os registos da prisão do condado de Fulton mostraram que Rudy Giuliani se entregou na tarde de hoje.
Giuliani, de 79 anos, é acusado de liderar os esforços de Trump para obrigar os legisladores estaduais na Geórgia e em outros estados a nomear ilegalmente eleitores favoráveis a Trump.
A Geórgia foi um dos vários estados-chave em que Trump perdeu por pequenas margens, o que levou o Republicano e os seus aliados a proclamar, sem provas, que a eleição foi alvo de fraude a favor do seu rival Democrata e atual Presidente, Joe Biden.
Giuliani é acusado de fazer declarações falsas e solicitar falsos testemunhos, conspirar para criar documentação falsa e pedir aos legisladores estaduais que violassem o seu juramento.
A procuradora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, responsável pelo caso, disse que, se condenado, Giuliani será sentenciado a pena de prisão.
Giuliani negou qualquer irregularidade, argumentando que tinha o direito de levantar questões sobre o que acreditava ser uma fraude eleitoral. Classificou ainda a acusação de "uma afronta à democracia americana".
Já o ex-Presidente Donald Trump deverá entregar-se na quinta-feira às autoridades da Geórgia, naquela que é a quarta acusação criminal que enfrenta.
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