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"Rússia está à beira de perder posições estratégicas", avisa Podolyak

Mykhailo Podolyak avisa ainda que face a um cenário de perda de posições estratégicas, Moscovo vai aumentar a pressão por parte de terceiro por forma a Kyiv "perder a fé" nas suas capacidades.

"Rússia está à beira de perder posições estratégicas", avisa Podolyak
Notícias ao Minuto

23:41 - 25/08/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O principal conselheiro da presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, considerou, esta sexta-feira, que a Rússia está perto de perder as suas posições estratégicas.

"As linhas de defesa russas estão a começar a desmoronar. O exército ucraniano está a avançar a sul com sucesso, aproximando-se de ter o controlo sobre 'o corredor para a Crimeia'", escreveu o responsável numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).

Face a esta situação, Podolyak defendeu que o cenário era muito "claro" e que esta situação significava que os caminhos para o fornecimento do exército russo estavam "em jogo". "Isto significa que o exército russo está à beira de perder posições estratégicas", rematou.

Perante isto, o conselheiro presidencial notou que a Rússia ia apostar numa outra estratégia. "Podemos prever uma duplicação dos apelos à negociação num futuro próximo (para parar imediatamente o fornecimento de armas) e o dobro das tentativas de desmoralizar a Ucrânia por parte de terceiros para fazer com que os ucranianos percam a fé nas suas capacidades", escreveu ainda, garantindo que, entretanti, as Força Armadas da Ucrânia "continuam a recuperar o que lhes pertence".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Turquia não vê alternativa ao acordo de cereais com a Rússia

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