As autoridades de saúde pública norte-americanas estão a investigar um surto de intoxicação alimentar pela bactéria Escherichia Coli - normalmente referida como E. coli - entre os estudantes da Universidade do Arkansas, com dezenas a apresentarem sintomas e pelo menos quatro a necessitarem de tratamento hospitalar.
Entre as jovens afetados com esta estirpe O157:H7 encontram-se dois estudantes de 19 anos, membros de uma república estudantil, que desenvolveram uma complicação grave que pode conduzir a uma insuficiência renal.
Ao que noticia a Associated Press, um dos estudantes ainda estava na unidade de cuidados intensivos de um hospital local esta terça-feira, afirmou Bill Marler, um advogado de Seattle especializado em segurança alimentar, enquanto que o outro já está em casa a recuperar.
Segundo o Departamento de Saúde do Arkansas, cerca de 100 estudantes relataram sintomas de infeção por E. coli, embora não seja claro quantos fazem parte do surto.
As autoridades estão a analisar as respostas de um inquérito a mais de 3.200 pessoas para tentar identificar a origem das doenças.
O surto, que provavelmente começou antes de 18 de agosto, não parece estar ligado aos refeitórios públicos da universidade, afirmaram ainda as autoridades de saúde pública.
A bactéria E. coli vive nos intestinos de humanos e animais. Algumas estirpes, incluindo a E. coli O157:H7, produzem toxinas perigosas que podem provocar doenças graves e mesmo a morte nos seres humanos. As origens comuns de surtos de E. coli incluem carne de vaca moída e verduras.
Os sintomas de intoxicação alimentar por E. coli incluem febre alta, diarreia durante mais de três dias, vómitos, desidratação e tonturas.
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