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Renamo. Suíça disponível no apoio à reintegração de antigos guerrilheiros

O Presidente da Suíça manifestou-se hoje disponível para apoiar Moçambique na reintegração de antigos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), no âmbito dos acordos de paz com o Governo.

Renamo. Suíça disponível no apoio à reintegração de antigos guerrilheiros
Notícias ao Minuto

22:51 - 29/08/23 por Lusa

Mundo Moçambique

Alain Berset manifestou a sua abertura durante uma conversa telefónica com o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, indica um comunicado emitido pela Presidência da República na noite de hoje.

"O Presidente da Confederação Suíça voltou a colocar-se à disposição, bem como o seu país, para o que for necessário fazer para o sucesso da fixação de pensões para os antigos guerrilheiros da Renamo", indica o documento.

O processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), iniciado em 2018, abrangeu 5.221 antigos guerrilheiros da Renamo, Tendo terminodo em junho último, com o encerramento da base de Vunduzi, a última da Renamo, localizada no distrito de Gorongosa, província central de Sofala.

Aquela base fechou 30 anos e oito meses depois do fim da guerra civil moçambicana e a cerimónia representou o final do processo de desmobilização dos guerrilheiros que permaneciam nas bases em zonas remotas e que começaram a entregar as armas em 2019.

Segue-se a fase de reintegração, que inclui o início do pagamento de pensões aos desmobilizados.

"Aproveito para informar os compatriotas que as atividades para a fixação de pensões iniciaram na Beira e que, nos dias 22 e 23 de agosto, 277 beneficiários do DDR provenientes de Nhamantanda, Beira e Dondo submeteram a sua documentação. O processo continuará em Manica e Tete, em setembro", refere Filipe Nyusi, citado no documento da Presidência.

O encerramento da última base faz parte do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado entre o Governo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e a Renamo em agosto de 2019.

O entendimento foi o terceiro assinado entre as partes, tendo sido os dois primeiros violados e resultado em confrontação armada, na sequência da contestação de resultados eleitorais pela Renamo, principal partido da oposição em Moçambique.

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