China rejeita críticas ao veto de importações após descarga de Fukushima

A China defendeu hoje a legitimidade e a necessidade do seu veto às importações de produtos marinhos do Japão, depois de Tóquio ter apresentado queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC), considerando-o "totalmente inaceitável".

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© STR/JIJI Press/AFP via Getty Images

Lusa
05/09/2023 11:00 ‧ 05/09/2023 por Lusa

Mundo

Japão

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, disse que o despejo de água contaminada da usina nuclear de Fukushima no mar pelo Japão é um ato "sem precedentes" e "sem padrões reconhecidos", que "coloca em risco o ambiente marinho e a segurança pública".

Mao afirmou que a comunidade internacional está "preocupada" com as consequências desta decisão e tomadas medidas preventivas.

“As medidas relevantes da China são legítimas, razoáveis ​​e possíveis”, acrescentou.

A porta-voz apelou ao Japão para "corrigir o seu erro" e "responder com seriedade às preocupações e exigência racionais dos países vizinhos e da comunidade internacional".

O Governo japonês pediu à China que "removesse a restrição o mais rapidamente possível", considerando que carece de base científica.

Tóquio apresentou um documento aos membros da OMC, órgão que monitora o cumprimento e a padronização do comércio internacional, onde argumenta sua oposição ao veto.

A empresa proprietária da central nuclear danificada de Fukushima começou em 24 de agosto a descarregar a água tratada da central.

A China manifestou forte oposição desde que foi conhecido o plano, que recebeu a aprovação da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

A agência da ONU afirmou que o plano japonês cumpre as medidas de segurança internacionais e o seu impacto a nível humano e ambiental será, em princípio, inofensivo.

Leia Também: Japão apresenta queixa contra a China na Organização Mundial do Comércio

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