A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, indicou, em conferência de imprensa, que a China sempre "atribuiu grande importância" e "participou ativamente" nas cimeiras do G20, e que "apoiou a Índia na organização da cimeira deste ano", que decorre em Nova Deli, entre os dias 9 e 10 de setembro.
"A China está disposta a trabalhar com todas as partes para promover o sucesso da cimeira do G20", disse Mao, acrescentando que as relações entre Pequim e Nova Deli, tensas nos últimos anos devido a disputas territoriais, permanecem "estáveis".
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, vai representar o seu país em Nova Deli, depois de participar na cimeira entre a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e a China, que decorre esta semana em Jacarta, na Indonésia.
A ausência de Xi na cimeira elimina a possibilidade de uma interação com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. As relações entre China e EUA permanecem no nível mais baixo das últimas décadas, apesar das recentes visitas do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e de outros funcionários norte-americanos a Pequim.
Este domingo, Biden disse que seria "dececionante" se Xi estivesse ausente.
Xi saiu da China por duas vezes este ano: uma vez, para visitar Moscovo, em março passado, onde se encontrou com o homólogo russo, Vladimir Putin, e a segunda para participar na recente cimeira do bloco de economias emergentes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na África do Sul.
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