Pai de Daniel Sancho com "total confiança nas autoridades tailandesas"
O ator Rodolfo Sancho fez questão de transmitir as suas "mais profundas condolências e simpatia à família Arrieta", que compreende "que esteja a sofrer muito".
© REUTERS/Stringer
Mundo Daniel Sancho
O pai de Daniel Sancho, o chef espanhol que se encontra em prisão preventiva na Tailândia após ter admitido que matou e desmembrou o médico colombiano Edwin Arrieta na ilha turística Koh Pha Ngan, garantiu, esta terça-feira, que tem "total confiança e respeito pelas autoridades tailandesas".
"Tenho total confiança e respeito pelas autoridades tailandesas e lamento a comoção criada, que quero deixar claro não ter sido provocada por mim ou pela minha família", disse o ator Rodolfo Sancho, citado pela imprensa espanhola.
O ator chegou à Tailândia no domingo e deverá visitar o filho, que se encontra detido desde o início de agosto, na quarta-feira. Nas suas declarações, Sancho fez ainda questão de transmitir as suas "mais profundas condolências e simpatia à família Arrieta", que compreende "que esteja a sofrer muito".
Sublinhe-se que Daniel Sancho entrou na Tailândia como turista a 31 de julho e o crime ocorreu dias depois. De acordo com o Bangkok Post, o espanhol confessou que se encontrou com a vítima pelas 14h00 do dia 2 de agosto e andaram juntos de mota.
Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente.
O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência - sem sucesso. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, o chef decidiu começar a desmembrar o médico e, segundo ele, demorou "três horas".
Por volta das 21 horas desse mesmo dia, começou a colocar os restos mortais do cirurgião em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.
As autoridades tailandesas anunciaram que Daniel Sancho, de 29 anos, vai ser julgado por homicídio premeditado e, caso seja condenado, poderá enfrentar prisão perpétua ou mesmo pena de morte. A investigação, segundo estima a polícia tailandesa, poderá durar entre quatro a seis meses.
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