"O Papa exprime a sua profunda solidariedade com aqueles que são atingidos na carne e no coração por esta tragédia", escreveu, em nome do líder da Igreja Católica, o secretário de Estado e "número 2" do Vaticano, Pietro Parolin.
Na mensagem, escrita em francês (idioma falado em Marrocos) e enviada às autoridades locais, Francisco pede a Deus que "apoie os marroquinos nesta prova e ofereça o seu encorajamento às autoridades civis e aos serviços de salvamento" e "reza pelo descanso dos mortos, pela cura dos feridos e pelo consolo dos que choram a perda de entes queridos e dos seus lares".
O balanço mais recente do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu para 820 mortos e 672 feridos, dos quais 250 graves, anunciou hoje o Ministério do Interior marroquino.
De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo atingiu a magnitude 7,0 na escala de Richter e ocorreu na região de Marraquexe (norte) às 23:11 locais (mesma hora em Lisboa), a uma profundidade de oito quilómetros.
O epicentro foi na localidade de Ighil, situada a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Marraquexe.
O forte sismo foi sentido em Portugal e Espanha.
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