"Estes fundos ajudarão as organizações no terreno a fornecer assistência alimentar, serviços de saúde e abrigo", referiu a chefe da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento (USAID), Samantha Power, em comunicado.
A responsável garante que o seu país prestou assistência técnica ao Governo marroquino para responder à crise e está disposta a prestar mais apoio se Marrocos o solicitar.
Após o terramoto, Marrocos aceitou ajuda humanitária de Espanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Qatar, embora não tenha descartado pedir apoio a outros países.
A administradora da USAID apresentou as suas "mais profundas condolências" ao povo marroquino pela devastação deixada pelo terramoto, ao mesmo tempo que reafirmou "o compromisso" dos Estados Unidos em apoiar os "esforços de recuperação" do Executivo de Marrocos.
A responsável elogiou também a "tremenda bravura" dos residentes afetados e dos primeiros socorristas na busca por pessoas desaparecidas e apelou aos norte-americanos para que façam doações a organizações credenciadas no local.
O sismo que atingiu Marrocos a 08 de setembro provocou danos generalizados na região de Marraquexe.
O último balanço provisório do Governo marroquino dá conta de quase 3.000 mortos, enquanto o número oficial de feridos ainda não parou de aumentar, sendo que hoje de manhã já alcançava os 5.500.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos. O Serviço Geológico dos Estados Unidos registou uma magnitude de 6,8.
Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.
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