Mísseis atingem fábrica de reparação de veículos blindados na Ucrânia

Mísseis russos atingiram uma fábrica de reparação de veículos blindados ucranianos na região de Kharkiv, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo, enquanto um armazém de cereais foi também atingido na cidade de Odessa, segundo as autoridades ucranianas.

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© Andre Alves/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
17/09/2023 13:11 ‧ 17/09/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

O governador de Odessa, Oleg Kiper, numa mensagem escrita na sua conta da rede social Telegram afirma que "os terroristas russos danificaram infraestruturas agrícolas, terrenos e um armazém de cereais", refere que "felizmente não há vítimas", especifica que os serviços oficiais "estão a trabalhar no local" e que não há a registar vítimas.

Além disso, diz que "as forças de defesa aérea destruíram dois drones e cinco mísseis", embora tenha confirmado que, apesar disso, alguns mísseis atingiram Bereziv.

O Ministério da Defesa russo, por sua vez, anunciou hoje que foi realizado um ataque com mísseis contra uma fábrica de reparação de veículos blindados ucranianos em Kharkiv, na região oriental da Ucrânia.

"Na zona da cidade de Kharkiv, um ataque com mísseis atingiu as oficinas da fábrica de blindados onde se realizava a reparação e restauração de veículos blindados das Forças Armadas da Ucrânia", adiantou o Ministério russo em comunicado.

Desde o início da guerra na Ucrânia e segundo a Rússia, as suas forças destruíram um total de 11.919 tanques inimigos e outros veículos blindados.

Além disso, mais de 600 soldados ucranianos foram mortos no sábado nos combates em diferentes frentes, refere um relatório militar russo, que não reconhece ainda os progressos reivindicados por Kyiv no leste e, sobretudo, no sul do país.

A cidade de Odessa, a terceira maior da Ucrânia, por seu turno, tem sofrido ataques frequentes das forças armadas russas, que se intensificaram desde meados de julho deste ano, altura em que a Rússia rompeu o acordo para a exportação de cereais através do Mar Negro.

Leia Também: Ucrânia, Sudão e Haiti entre desafios da ONU para 2024

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