A jovem curda iraniana, detida e espancada pela polícia da moral do Irão por infração ao rígido código de vestuário feminino do país, morreu dias depois, no hospital, o que desencadeou na altura uma onda de protestos em todo o país que levou à detenção de milhares de pessoas.
As autoridades explicaram que as detenções de sábado correspondem a um período de 24 horas e que estão justificadas por violações dos regulamentos de segurança pública, incitamento a protestos e posse de armas, escreve o jornal iraniano 'Shargh'.
No sábado, várias cidades da região norte do Irão, de maioria curda, apoiaram uma greve geral convocada por organizações curdas e partidos políticos para protestar contra a morte de Amini.
As forças de segurança realizaram uma grande mobilização com helicópteros e veículos blindados, de acordo com a organização civil de Hengaw, que relata mais de uma dúzia de detidos identificados, incluindo várias mulheres ativistas.
A agência de notícias oficial iraniana IRNA informou da morte, no sábado, de um membro da milícia pró-governo Basij na província de Fars, durante protestos.
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