Nova testemunha pode ajudar Daniel Sancho em caso de homicídio de médico

Um outro homem diz ter conhecido Edwin Arrieta e que este era violento e possessivo.

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© REUTERS/Stringer

Notícias ao Minuto
19/09/2023 15:16 ‧ 19/09/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Tailândia

O caso de Daniel Sancho, jovem acusado de ter matado um cirurgião colombiano, na Tailândia, continua a dar muito que falar, com um novo pormenor a prometer mudar o rumo desta história.

A imprensa espanhola avança hoje que o testemunho de uma nova pessoa poderá inverter a forma como a história está a ser tratada.

Trata-se de um homem de nome Luis, que diz ter conhecido o médico em 2005, tendo este assumido uma atitude possessiva e agressiva.

"Conheci-o num bar. Ele veio ter comigo e ofereceu-me uma bebida e eu recusei", começa por contar Luis, referindo que depois disso, Edwin Arrieta tornou-se insistente ao ponto de este se ter começado a assustar com a sua abordagem.

Depois disso, e inconformado com a nega de Luís, o médico tê-lo-á ameaçado afirmando que tinha pessoas a persegui-lo. Numa das várias altercações, mordeu Luis, que diz ter uma cicatriz na mão à conta do médico.

"Quando vi a notícia identifiquei-me com o Daniel. Ou ele me matava ou eu matava-o", acrescenta.

Recorde-se que Daniel Sancho entrou na Tailândia como turista a 31 de julho e o crime ocorreu dias depois. De acordo com o Bangkok Post, o espanhol confessou que se encontrou com a vítima pelas 14 horas do dia 2 de agosto e andaram juntos de mota.

Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente. 

O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência - sem sucesso. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, o chef decidiu começar a desmembrar o médico e, segundo ele, demorou "três horas".

Por volta das 21 horas desse mesmo dia, começou a colocar os restos mortais do cirurgião em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta. 

Este novo testemunho, poderá beneficiar Daniel Sancho, que está a ser julgado por homicídio premeditado.

Leia Também: Daniel Sancho pediu ajuda a sobrinho do rei Felipe VI após matar Edwin

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