Hunter Biden vai declarar-se inocente em acusações sobre porte de arma

Filho do presidente dos EUA é acusado de possuir uma arma enquanto era consumidor de drogas ilegais, alegadamente mentindo para poder comprá-la.

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Notícias ao Minuto com Lusa
19/09/2023 23:23 ‧ 19/09/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

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EUA

Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai declarar-se inocente nas três acusações criminais que enfrenta, relacionadas à compra de uma arma em 2018.

A informação foi avançada pela sua equipa legal, numa carta dirigida ao juiz responsável pelo caso, Christopher Burke, no tribunal federal de Delaware, citada pela BBC.

Na mesma missiva, o advogado Abbe Lowell pede também que Hunter Biden possa apresentar-se remotamente perante a Justiça, para "minimizar uma carga desnecessária sobre os recursos do governo e a interrupção do tribunal e do centro da cidade".

O filho de Joe Biden foi indiciado na semana passada por possuir uma arma enquanto era consumidor de drogas ilegais, alegadamente mentindo para poder comprá-la. Caso seja condenado, poderá enfrentar uma pena de prisão até 25 anos.

Segundo explica a BBC, as acusações remontam a outubro de 2018, quando Hunter Biden sofria de problemas relacionados ao consumo de drogas, após a perda de seu irmão Beau, conforme o próprio já assumiu publicamente.

Apesar de ter admitido o vício no passado, Hunter Biden nega que estivesse a usar drogas ilegais na altura da compra.

Ao declarar-se inocente, o caso poderá ir a julgamento, o que significa que o processo coincidiria com a campanha para as eleições presidenciais de 2024, nas quais Joe Biden concorre à reeleição.

Hoje, os republicanos da Câmara dos Representantes norte-americana marcaram para 28 de setembro a primeira audiência do inquérito de destituição do Presidente Joe Biden.

A audiência deverá centrar-se em "questões constitucionais e legais" que rodeiam as alegações de envolvimento de Biden nos negócios do filho Hunter fora dos Estados Unidos, de acordo com um porta-voz do comité de supervisão da Câmara dos Representes (câmara baixa).

Os republicanos, liderados pelo presidente da câmara baixa, Kevin McCarthy, defenderam nas últimas semanas que as ações de Biden desde que era vice-presidente mostram uma "cultura de corrupção" e que o filho utilizou a "marca Biden" para promover negócios com clientes estrangeiros.

O porta-voz também adiantou que o congressista republicano James Comer, presidente do comité de supervisão que lidera o inquérito de destituição, planeia emitir intimações dos registos bancários pessoais e comerciais de Hunter Biden e do irmão do Presidente, James Biden, "já esta semana".

A Casa Branca classificou estes esforços dos republicanos da Câmara dos Representantes, quando se aproximam as presidenciais de 2024, como "política extremista no seu pior".

[Notícia atualizada às 23h33]

Leia Também: Hunter, filho de Joe Biden, indiciado por posse ilegal de arma de fogo

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