Zelensky descarta negociações com Putin. "Não falarei com ele"
O presidente ucraniano recorreu ainda à rede social X (antigo Twitter) para resumir as conversas que manteve com os líderes norte-americanos, tendo agradecido todo "o apoio à Ucrânia".
© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
Depois de se ter encontrado com os senadores norte-americanos, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a recusar negociar com o homólogo russo, Vladimir Putin, esta quinta-feira.
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de ter uma mensagem para o presidente russo, o chefe de Estado ucraniano foi taxativo: "Não falarei com ele", cita a NBC News.
Por seu turno, o líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, resumiu as palavras do presidente ucraniano diante dos senadores com uma só frase. De acordo com o democrata, o chefe de Estado da Ucrânia terá dito que se o seu país não receber ajuda dos Estados Unidos, perderá a guerra contra a Rússia.
"Houve uma única frase que resumiu tudo, e vou citá-lo: 'Se não recebermos a ajuda, perderemos a guerra", disse, segundo a Sky News.
Mais tarde, o Zelensky recorreu à rede social X (antigo Twitter) para resumir as conversas que manteve com os líderes norte-americanos, tendo agradecido todo “o apoio à Ucrânia”.
“Conseguimos muito para salvaguardar a democracia, a liberdade e a dignidade – valores partilhados por ambas as nossas nações. O povo ucraniano sofreu imensamente como resultado dos crimes de guerra russos, mas libertámos mais de metade do território ocupado dos invasores russos e podemos ver claramente que a vitória está cada vez mais próxima”, escreveu.
I met with US House Speaker @SpeakerMcCarthy, House Majority Leader @SteveScalise, House Democratic Leader @RepJeffries, and US House Representatives.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) September 21, 2023
Ukraine is sincerely grateful to the House, both parties, and the entire American people for all the support.
We have… pic.twitter.com/uCbZEUtCNJ
E rematou: “Durante a reunião, discutimos a situação do campo de batalha e as necessidades prioritárias de defesa, incluindo a defesa aérea. Enfatizei que uma vitória ucraniana garantirá que nem a Rússia, nem qualquer outra ditadura desestabilizarão novamente o mundo livre. Para vencer, devemos estar todos juntos e trabalhar juntos.”
Entretanto, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, anunciou que o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciará um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, na sexta-feira.
De acordo com o responsável, o pacote incluirá sistemas de defesa aérea e outras armas para ajudar Kyiv antes da chegada do inverno.
O valor e a extensão total do pacote ainda não foram divulgados.
Recorde-se que Zelensky esteve em Washington a 21 de dezembro do ano passado, 10 meses após a Rússia ter invadido a Ucrânia, naquela que foi a primeira deslocação ao estrangeiro desde o início da guerra.
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