Lucy Letby, a ex-enfermeira britânica condenada a prisão perpétua por ter matado sete bebés e ter tentado assassinar outros seis, enfrentará um novo julgamento, em junho de 2024, por uma das seis acusações pendentes de tentativa de homicídio de cinco recém-nascidos, foi esta segunda-feira decretado, no tribunal de Manchester.
No final de agosto, o júri não conseguiu chegar a um veredito no que dizia respeito às seis acusações de tentativa de homicídio de cinco recém-nascidos – três meninas e dois meninos. Esta segunda-feira, a mulher de 33 anos foi acusada de ter tentado matar um destes bebés por duas vezes.
O procurador-geral Nick Johnson adiantou, perante o tribunal, que Letby será julgada por uma das seis acusações, nomeadamente a tentativa de assassinato de uma menina, em fevereiro de 2016, cita o The Guardian.
O juiz James Goss, responsável pelo primeiro julgamento, apontou que a primeira data disponível para um novo julgamento é a 10 de junho de 2024, devido à grande acumulação de processos.
O magistrado ressalvou, contudo, que um novo julgamento não deverá ocorrer antes de ficar estipulado se a ex-enfermeira pode recorrer da condenação de que foi alvo no primeiro julgamento.
"Campanha de assassinato infantil". Letby condenada a prisão perpétua
A enfermeira passará o resto da vida na prisão, de acordo com a sentença proferida esta segunda-feira.
Notícias ao Minuto | 13:08 - 21/08/2023De notar que a antiga profissional de saúde passará o resto da vida na prisão, depois de ter sido condenada a várias penas de prisão perpétua – uma para cada crime. Letby é a quarta mulher na história do Reino Unido a receber esta sentença.
A ex-enfermeira cometeu os crimes no Hospital Condessa de Chester, entre junho de 2015 e junho de 2016. Contudo, e apesar das suspeitas, a mulher não foi demitida da unidade de saúde, nem denunciada às autoridades. Ao invés, foi suspensa do cargo de enfermeira e passou a desempenhar funções administrativas.
Após anos de investigação, Letby foi detida pela primeira vez, em 2018, tendo sido formalmente acusada em 2020.
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