"Enquanto a agressão continuar, as perdas da Rússia têm de ser sentidas"

O presidente ucraniano considerou que "as sanções não são suficientes" para parar a Rússia.

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© Julia Nikhinson/CNP/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto
26/09/2023 22:33 ‧ 26/09/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Volodymyr Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considerou, esta terça-feira, que as "sanções não são suficientes" para parar a invasão e defendeu que "enquanto a agressão russa continuar, as perdas da Rússia têm de ser sentidas".

No seu habitual discurso noturno à nação, o chefe de Estado afirmou que a Ucrânia sabe "os domínios em que é necessário aumentar a pressão sobre a Rússia para que as capacidades terroristas não cresçam".

"As sanções não são suficientes. Haverá mais. Haverá mais ações nossas, ucranianas, contra o Estado terrorista. Enquanto a agressão da Rússia continuar, as perdas da Rússia têm de ser sentidas", frisou.

No discurso, publicado no site da Presidência da Ucrânia, Zelensky revelou também que durante o dia teve uma reunião sobre "vários pontos essenciais", entre os quais a situação atual na linha da frente e a destruição da logística e dos quartéis-generais dos "ocupantes" russos.

Foi também discutida a questão do "fornecimento de projéteis", que é um tema com o qual as autoridades ucranianas "lidam diariamente". 

"Procuramos novas oportunidades no mundo - sabemos exatamente como assegurar os fornecimentos. E estamos a aumentar gradualmente o volume da produção ucraniana. Esta é uma das nossas principais prioridades", frisou Zelensky.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 17 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: "Boa notícia". Zelensky anuncia chegada de tanques de guerra Abrams

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