EUA. Professora afastada por fazer pornografia para complementar salário

A professora reconheceu que conhecia os riscos caso fosse descoberta, mas o dinheiro fazia-lhe falta para pagar as contas,

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Notícias ao Minuto
03/10/2023 23:52 ‧ 03/10/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

Uma professora foi afastada de uma escola secundária no estado do Missouri, nos Estados Unidos, depois das autoridades da escola terem descoberto que a docente fazia conteúdos pornográficos para complementar o seu salário.

O caso ocorreu na escola de St. Clair, onde Brianna Coppage, uma professora de Inglês de 28 anos, foi suspensa esta quarta-feira e impedida de aceder às suas credenciais na escola.

A um órgão local, citada pela Associated Press, Coppage contou que o distrito escolar está a investigar a sua situação, mas demonstrou pouca confiança numa resolução favorável.

"Foi sempre uma espécie de nuvem por cima da minha cabeça, como se eu nunca soubesse quando é que seria descoberta. Mas, há cerca de duas semanas, disseram-me a mim e ao meu marido que as pessoas iam descobrir. Portanto sabia que esse dia ia chegar", comentou ao St. Louis Post-Dispatch.

Em comunicado, o superintendente da escola, Kyle Kruse, disse que a escola foi "notificada recentemente para uma funcionária que pode ter publicado conteúdos inapropriados em um ou mais sites", e anunciou a criação de um inquérito.

Coppage explicou que optou por começar a publicar conteúdos pornográficos na plataforma OnlyFans, para complementar o seu salário como professora de inglês apenas no seu segundo ano de trabalho. O seu salário é de cerca de 42 mil dólares (cerca de 40 mil euros) por ano, mas a plataforma permitia que esta passasse a auferir entre 7.600 euros e 9.500 euros a mais por mês.

A professora acreditava que o facto de a plataforma ser exclusiva a subscritores pagos poderia prevenir que a sua identidade fosse revelada. Coppage também garantiu que nunca filmou ou publicou conteúdos a partir da escola ou durante o horário de trabalho como educadora.

"Estou muito consciente que provavelmente nunca vou voltar a ensinar, mas este era o tipo de risco que sabia que estava a correr. Estou triste, vou ter saudades dos meus alunos", lamentou.

Apesar do desfecho, a professora acrescentou que teve mais 100 novos subscritores desde que a sua identidade foi descoberta, o que lhe permitiu duplicar o valor da subscrição. E já avisou que não irá parar de criar conteúdos.

"Não me arrependo. Eu sei que pode ser tabu ou que muitas pessoas acreditam que é vergonhoso, mas não acredito que trabalho sexual não seja vergonhoso. Apenas gostava que as coisas tivessem decorrido de outra forma", disse.

Leia Também: Menor de 16 anos detido na posse de conteúdo pornográfico com crianças

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