De acordo com uma publicação do comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, na rede social X (antigamente Twitter), uma vez que a maioria da população daquele enclave fugiu para a Arménia e para "providenciar assistência de emergência para os refugiados, oito países da UE, entre eles a Alemanha, Bélgica, Roménia e a Suécia ofereceram ajuda através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, incluindo produtos para abrigos, comida e ajuda médica".
Mais de 100 mil arménios fugiram do enclave que pertence ao Azerbaijão desde a ofensiva das forças azeris em 19 de setembro, que provocou cerca de 600 mortos na república autoproclamada do Artsakh (Nagorno-Karabakh), que anunciou a sua dissolução para 01 de janeiro de 2024.
Após o final do império czarista russo em 1917, esta região montanhosa com larga maioria de população arménia, que a considera ancestral, foi integrada no Azerbaijão. Em 1991, proclamou unilateralmente a independência após a queda da União Soviética, com o apoio da Arménia.
Os separatistas do Nagorno-Karabakh opuseram-se durante mais de três décadas a Baku, em particular no decurso de duas guerras entre 1988 e 1994, e no outono de 2020. A autoproclamada república nunca foi reconhecida pelas instâncias internacionais. AFE// APN Lusa/fim