A Embaixada acrescentou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) "convocaram a mobilização de reservas" e pediram a "todos os cidadãos que permaneçam nas suas casas".
"Israel está consternado com o ataque surpresa e a agressão não provocada. Israel tem não apenas o direito, mas o dever de defender os seus cidadãos, as suas vidas e segurança", considerou a Embaixada israelita em Lisboa, num comunicado.
O grupo islâmico Hamas lançou hoje, às 06:30 da manhã, um ataque contra Israel a partir da Faixa de Gaza, com o envio por ar de mais de 5.000 foguetes.
Segundo a representação israelita em Lisboa, "sob o disfarce de uma barragem de foguetes lançados a partir de Gaza, dirigidos a civis, dezenas de terroristas infiltraram-se em Israel" e, desde então, "a maioria dos cidadãos israelitas está escondida em abrigos".
"Os terroristas entraram em residências particulares, fizeram reféns, mataram civis e sequestraram soldados, civis e corpo [cadáveres] para Gaza. Temos a confirmação de vítimas civis israelitas à medida que os terroristas continuam a visar civis, mulheres e crianças. Em Gaza, desde a manhã, estão a acontecer celebrações pela morte de israelitas", acrescentou.
O grupo Jihad Islâmica na Cisjordânia juntou-se ao Hamas "e apelou à 'mobilização total' para matar israelitas", acrescentou a Embaixada, destacando também que "as mesquitas em Shoafat (Jerusalém Oriental) estão a pedir aos civis muçulmanos em Israel que peguem em armas e matem israelitas também".
O comandante do braço armado do Hamas confirmou hoje o início da operação "Tempestade Al-Aqsa", com o lançamento de mais de 5.000 foguetes para Israel a partir de Gaza, apelando à sublevação de todos os árabes em território israelita.
O comandante lamentou que os pedidos do Hamas de "intercâmbios humanitários" tenham sido rejeitados e que "as violações na Cisjordânia continuem todos os dias".
Em resposta, Israel bombardeou pelo ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza iniciando a operação "Espadas de Ferro", anunciou o Exército.
Até ao momento, a escalada deixou três mortos confirmados, um em Israel e dois em Gaza, segundo fontes oficiais, embora estes sejam números provisórios.
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