Imagens mostram destruição do contra-ataque israelita na Faixa de Gaza

Enclave situado no sudoeste da Palestina e de Israel tem sido, ao longo das últimas décadas, a zona mais atacada e bombardeada de toda a região, com o Hamas a retaliar regularmente com rockets ações israelitas levadas a cabo no resto da Cisjordânia.

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Notícias ao Minuto
07/10/2023 19:20 ‧ 07/10/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Faixa de Gaza

O foco mais visível e mais tenso da ocupação na Palestina sempre foi a Faixa de Gaza, com o pequeno enclave densamente povoado - onde moram cerca de 2 milhões de pessoas sob condições difíceis (reconhecidas pela ONU) numa faixa estreita de terreno - a ser o palco de raides israelitas, retaliações do Hamas e consequentes contra-ataques pelas forças defensivas de Israel.

Após o ataque sem precedentes desta madrugada do Hamas contra cidades israelitas, especialmente perto de Gaza, as autoridades palestinianas já deram conta de quase 200 mortos e cerca de 1.600 feridos. Do lado israelita, o governo de Telavive fala em quase 100 mortos e cerca de 1.000 feridos.

Do mundo ocidental, têm saído vários votos de condenação contra as ações do Hamas, com países como os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e também Portugal a considerarem que a operação surpresa é um ato "terrorista".

O contra-ataque israelita tem-se feito sentir, mais uma vez, em Gaza, onde imagens de edifícios residenciais destruídos por ataques aéreos israelitas são, novamente, o rosto mais visível do conflito.

Durante a tarde, o ministério israelita da Energia anunciou que o governo travou o fornecimento de eletricidade para a Faixa de Gaza.

Aos Estados Unidos, o primeiro-ministro nacionalista israelita Benjamin Netanyahu já prometeu uma dura e longa retaliação contra o Hamas e as autoridades palestinianas. Netanyahu também declarou um estado de "guerra" contra o grupo fundamentalista, que governa a Faixa de Gaza apesar do enclave estar completamente fechado pelas forças de Israel desde 2007.

O ano de 2023, no qual se marcam os 75 anos da independência de Israel - que, na Palestina, é vista como o início da Nakba, ou catástrofe, e o início da ocupação - tem ficado marcado por uma intensificação de ataques em vários pontos da região, não só em Gaza mas também pela Cisjordânia. Recentemente, cidades como Nablus e Jenin, focos da resistência armada palestiniana, também tem sido alvos de cercos mais apertados pelo exército de Israel.

Leia Também: Israel. Exército fala em combates em 22 localizações no sul do país

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