Às 8h25 horas locais (14h25 em Lisboa), os agentes policiais confirmaram a morte do recluso equatoriano, estando a ser investigadas as causas, de acordo com o jornal local 'El Tiempo'.
A administração prisional do Equador (SNAI) confirmou que se trata de um dos suspeitos da morte de Villavicencio.
Outros seis reclusos acusados de assassinar Fernando Villavicencio foram encontrados mortos na sexta-feira, numa prisão em Guayaquil, no sudoeste do Equador, de acordo com a SNAI.
As seis pessoas que morreram na prisão de Guayaquil Guayas 1 "são de nacionalidade colombiana e foram acusadas do assassínio do ex-candidato presidencial Fernando Villavicencio", informaram as autoridades em comunicado.
As circunstâncias exatas das mortes estão a ser investigadas, mas as primeiras informações sugerem enforcamento.
O Ministério Público e a polícia do Equador detiveram os suspeitos no início de setembro, na sequência de operações ligadas à investigação da morte de Fernando Villavicencio.
Villavicencio, que surgia em quinto lugar nas sondagens para as presidenciais de 20 de agosto, foi assassinado à saída de um comício, a 09 de agosto, numa zona central e movimentada da capital do país, Quito.
Uma semana antes, o candidato tinha denunciado ameaças à sua vida e asseverado que existiam na instituição policial elementos associados à máfia.
A candidatura de Villavicencio foi assumida após a sua morte por Christian Zurita, também ele jornalista de investigação, que ficou em terceiro lugar na primeira ronda das presidenciais.
A segunda volta, em 15 de outubro, será um confronto entre a esquerda, representada por Luisa González, e a direita, liderada por Daniel Noboa.
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