Bombardeamentos contra a Faixa de Gaza fizeram 900 mortos e 4.500 feridos

Os bombardeamentos israelitas contra a Faixa de Gaza fizeram pelo menos 900 mortos e mais de 4.500 feridos, segundo o Ministério da Saúde palestino, que pediu um corredor humanitário para receber material médico e transportar feridos graves.

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© Ahmad Hasaballah/Getty Images

Lusa
10/10/2023 23:12 ‧ 10/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Pelo quarto dia consecutivo, a agressão brutal contra Gaza continua com a maior ferocidade, cometendo deliberadamente crimes contra a humanidade. Tem como alvo bairros residenciais e destrói casas com os seus habitantes no interior. Isto reflete a sua intenção de levar a cabo um ato genocida", refere o comunicado.

De acordo com o balanço do ministério, entre os 900 mortos contam-se 260 crianças e 230 mulheres, bem como seis profissionais de saúde e oito jornalistas.

O bombardeamento dizimou completamente 22 famílias, num total de 150 pessoas, e obrigou 140.000 cidadãos a fugir das suas casas e a permanecer em abrigos sobrelotados ou nos pátios dos hospitais, acrescenta o comunicado.

O comunicado sublinha que foram atingidas nove instalações médicas e 15 ambulâncias, numa altura em que o sistema de saúde já se encontra numa situação grave, com uma grande escassez de medicamentos e de equipamentos e afetado por cortes de eletricidade e de combustível.

"O Ministério da Saúde apela às autoridades para que abram imediatamente um corredor seguro para a entrada da ajuda sanitária e das delegações médicas (na Faixa de Gaza) e facilitem a transferência dos feridos e dos doentes que não podem ser tratados em Gaza", refere o comunicado.

O comunicado também pede doações urgentes de medicamentos e suprimentos médicos a todas as organizações humanitárias.

Leia Também: Israel diz que matou "três terroristas palestinianos" em Ashkelon

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