"Pelo quarto dia consecutivo, a agressão brutal contra Gaza continua com a maior ferocidade, cometendo deliberadamente crimes contra a humanidade. Tem como alvo bairros residenciais e destrói casas com os seus habitantes no interior. Isto reflete a sua intenção de levar a cabo um ato genocida", refere o comunicado.
De acordo com o balanço do ministério, entre os 900 mortos contam-se 260 crianças e 230 mulheres, bem como seis profissionais de saúde e oito jornalistas.
O bombardeamento dizimou completamente 22 famílias, num total de 150 pessoas, e obrigou 140.000 cidadãos a fugir das suas casas e a permanecer em abrigos sobrelotados ou nos pátios dos hospitais, acrescenta o comunicado.
O comunicado sublinha que foram atingidas nove instalações médicas e 15 ambulâncias, numa altura em que o sistema de saúde já se encontra numa situação grave, com uma grande escassez de medicamentos e de equipamentos e afetado por cortes de eletricidade e de combustível.
"O Ministério da Saúde apela às autoridades para que abram imediatamente um corredor seguro para a entrada da ajuda sanitária e das delegações médicas (na Faixa de Gaza) e facilitem a transferência dos feridos e dos doentes que não podem ser tratados em Gaza", refere o comunicado.
O comunicado também pede doações urgentes de medicamentos e suprimentos médicos a todas as organizações humanitárias.
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