"O Hezbollah é muito inteligente, eles são todos muito inteligentes", disse o ex-presidente e potencial candidato presidencial durante um comício eleitoral na noite de quarta-feira na Florida.
O magnata Republicano disse ainda que a ofensiva do Hamas não teria acontecido se tivesse permanecido na Casa Branca.
"Ninguém teria sequer sonhado em aventurar-se em Israel se as eleições não tivessem sido roubadas", disse o Republicano, que continua a insistir ser o legítimo vencedor das presidenciais de 2020, que perdeu para Joe Biden.
Biden criticou fortemente os comentários de Donald Trump, a quem poderá opor-se nas eleições presidenciais de 2024, dizendo que "nunca foi apropriado elogiar os terroristas que procuram destruir" Israel.
"É absurdo que alguém, e ainda mais um candidato presidencial (...) elogie os terroristas do Hezbollah chamando-os de 'muito inteligentes'", acrescentou Ron DeSantis, governador da Florida e rival de Trump nas primárias Republicanas.
O grupo armado do Líbano Hezbollah, pró-iraniano, assumiu a responsabilidade por vários ataques a posições israelitas desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.
As mortes chegam agora aos milhares neste conflito, desencadeado pela ofensiva mortal lançada no sábado pelo movimento islamita palestiniano em território israelita.
Trump já tinha lançado provocações sobre a atual política externa norte-americana, quando, no rescaldo da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, declarou que a estratégia do Presidente russo, Vladimir Putin, era "genial".
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