Em Israel foram também hospitalizados mais de 3.430 feridos, dos quais mais de 350 em estado crítico ou grave, de acordo com o Ministério da Saúde israelita.
O número de mortos aumentou nos últimos dias, à medida que avançavam as buscas e a identificação dos cadáveres deixados pelos combatentes do Hamas após o ataque de sábado passado a cerca de 30 comunidades próximas da Faixa de Gaza, onde aproximadamente mil civis foram massacrados nas suas casas.
O Governo israelita confirmou a morte de 258 soldados em combates contra o Hamas durante a luta pela recuperação de terreno controlado pela organização islamita, que se prolongou até terça-feira, embora este número possa ainda aumentar.
O executivo de Israel notificou as famílias afetadas de 120 casos confirmados de reféns transportados para a Faixa de Gaza, enquanto o Hamas assegurou hoje que 13 cativos morreram nas últimas horas nos bombardeamentos do Exército israelita, depois de na segunda-feira ter informado da morte de outros quatro sequestrados nas mesmas circunstâncias.
O balanço das vítimas dos bombardeamentos aéreos israelitas sobre a Faixa de Gaza, onde o Hamas está no poder desde 2007, atingiu já 1.799 mortos, além de 6.388 feridos, a que se somam 47 mortos na Cisjordânia, onde hoje pereceram pelo menos dez palestinianos baleados pelas forças de segurança israelitas e por colonos de extrema-direita, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.
Com os cerca de 1.200 combatentes do Hamas que morreram em combate com o Exército israelita entre o ataque de sábado e a recuperação do terreno concluída na terça-feira, o saldo total destes sete dias de guerra ultrapassa largamente os 4.400 mortos.
Embora a grande maioria das mortes de palestinianos se deva aos bombardeamentos israelitas à Faixa de Gaza, a violência está também a aumentar na Cisjordânia ocupada, onde hoje se registaram muitos protestos palestinianos dispersados pelas forças de segurança israelitas, mas também uma vaga de ataques de colonos judeus de extrema-direita a aldeias palestinianas.
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