"Hoje, o secretário da Defesa, Lloyd Austin, colocou aproximadamente 2.000 soldados e uma série de unidades em alerta máximo, através de uma ordem de prontidão", pode ler-se num comunicado do Governo norte-americano, que justifica a medida dizendo que procura "aumentar a capacidade da Defesa dos EUA para responder rapidamente a uma situação de segurança em evolução no Médio Oriente".
"Nenhuma decisão foi tomada relativamente ao envio de tropas neste momento", adianta o Departamento de Defesa, especificando que Lloyd Austin continua a avaliar a postura norte-americana, mantendo-se em contacto próximo com os seus aliados e parceiros na região.
As forças envolvidas poderão realizar missões de aconselhamento e assistência médica, segundo responsáveis do Pentágono, citados pelo Wall Street Journal e pela cadeia televisiva CNN.
No sábado, Lloyd Austin já tinha anunciado que os Estados Unidos enviariam um segundo porta-aviões para o Mediterrâneo Oriental, a fim de "dissuadir ações hostis contra Israel ou qualquer esforço para expandir esta guerra".
Esses anúncios ocorrem no momento em que o Presidente dos EUA, Joe Biden, é esperado em Israel, na quarta-feira, para uma visita de solidariedade.
O grupo islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
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