"Neste contexto, recomendamos vivamente aos cidadãos da Federação Russa que se abstenham de viajar na região, em particular em Israel, Líbano, Jordânia e nos territórios palestinianos", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo em comunicado.
A mesma nota informativa acrescenta que o ministério está a trabalhar "em estreita colaboração com as autoridades egípcias e israelitas" para que os russos presentes na Faixa de Gaza possam sair do território.
Existe ainda uma importante comunidade russa em Israel e, segundo o ministério, mais de 6.000 pessoas partiram de Telavive para a Rússia desde 09 de outubro.
O embaixador da Rússia em Israel, Anatoli Viktorov, indicou hoje ao jornal Izvestia que Moscovo está em contacto com representantes do grupo islamita palestiniano Hamas para "fazer sair os reféns do local onde se encontram".
De acordo com o último balanço fornecido na quinta-feira por Moscovo, 19 cidadãos russos foram mortos em Israel desde a ofensiva do movimento islamita palestiniano Hamas do passado dia 07 de outubro. Outros sete cidadãos russos estão dados como desaparecidos. Dois russos permanecem reféns na Faixa de Gaza.
O Presidente russo, Vladimir Putin, tem manifestado nos últimos dias preocupação face à possibilidade do conflito entre Israel e o Hamas degenerar numa "guerra regional", considerando que a crise resulta do "falhanço" da política dos Estados Unidos no Médio Oriente.
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