"As famílias de 210 reféns foram notificadas de que os seus entes queridos estão atualmente detidos na Faixa de Gaza", disse o porta-voz em conferência de imprensa.
O número passou de 203 para 210, mas Hagari alertou que este dado não é definitivo, já que o Exército investiga o paradeiro de pelo menos 100 desaparecidos.
Informações oficiais dão conta de que entre os estrangeiros dados como desaparecidos estão doze latino-americanos e dois espanhóis.
O número de 210 reféns já não inclui Judith Ranan e a filha adolescente Natalie, duas norte-americanas que o Hamas libertou na sexta-feira à noite por "razões humanitárias".
Até agora, estas são as únicas pessoas confirmadas como reféns libertadas pelas autoridades israelitas.
O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O terminal de Rafah, no sul de Gaza e a única passagem para o Egito, vai permitir que a ajuda humanitária chegue ao território palestiniano.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
Leia Também: Erdogan pede a Israel para parar "operações que equivalem a um genocídio"