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Israel. UE "tem de se comprometer em relançar processo político"

A União Europeia (UE) tem de comprometer-se a relançar o processo político para resolver o conflito israelo-palestiniano, defendeu hoje o alto-representante para os Negócios Estrangeiros Josep Borrell.

Israel. UE "tem de se comprometer em relançar processo político"
Notícias ao Minuto

17:04 - 23/10/23 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

"A Europa tem de comprometer-se a relançar um processo político. Lançámos um, que nos levou a uma reunião importante em Nova Iorque, mas depois do que aconteceu... Os objetivos deste projeto estão demasiado curtos", sustentou Borrell, em conferência de imprensa no final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27, no Luxemburgo.

O chefe da diplomacia europeia considerou que é preciso olhar para os esforços do passado "e revigorá-los", mas tendo em conta que a complexidade do conflito israelo-palestiniano agravou-se com a guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas.

Borrell recordou que o Hamas não representa os palestinianos e que estão a morrer civis entre os ataques do grupo islamita -- considerado terrorista pela UE -- e a retaliação as tropas israelitas.

O diplomata insistiu que é preciso dialogar com os todos os países do Médio Oriente para "ver até onde pode ir a ação política e acabar com este ciclo de violência".

"Enquanto houver bombardeamentos, as pessoas continuam a deslocar-se e a situação humanitária vai continuar a agravar-se", completou.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reuniram-se hoje no Luxemburgo para fazer uma avaliação do apoio prestado à Ucrânia e discutir desafios do atual panorama geopolítico, com a tensão no Médio Oriente a dominar a agenda.

A reunião aconteceu depois de, em 07 de outubro, o grupo islamita do Hamas ter lançado um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns e mais de 1.400 mortos, sobretudo civis.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

Leia Também: Borrell avisa que cortar água em Gaza é incompatível com direitos

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