Durante o debate semanal no parlamento, Sunak Reiterando a defesa do direito de Israel se defender de ataques do grupo islamita Hamas mas reconhecer ser importante haver oportunidade para que os cidadãos britânicos possam sair de Gaza, reféns sejam libertados e ajuda humanitária possa entrar.
"Reconhecemos que, para que tudo isso aconteça, tem de haver um ambiente mais seguro, o que, evidentemente, exige pausas específicas, distintas de um cessar-fogo", vincou.
A posição vai de encontro à de outros parceiros, como a União Europeia e os Estados Unidos, solução que foi discutida nas Nações Unidas na terça-feira.
Uma resolução de cessar-fogo falhou devido à oposição de quatro membros do Conselho, incluindo os Estados Unidos, que criticaram o projeto de texto por não mencionar o movimento islamita Hamas.
Sunak também disse que "tudo deve ser feito para proteger os civis, em conformidade com o direito internacional", embora o Governo britânico não considere que o cerco e os bombardeamentos israelitas estejam a infringir a lei internacional.
Israel conta mais de 220 reféns israelitas, bem como reféns estrangeiros ou com dupla nacionalidade que foram raptados e levados para Gaza por combatentes do Hamas, num ataque sangrento sem precedentes, em 07 de outubro, que desencadeou uma guerra.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
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