"Esta doação inclui tanques, veículos de combate de infantaria, munições de artilharia, 'drones' e armas ligeiras", informou o Ministério da Defesa dinamarquês em comunicado, dois dias após uma visita do titular da pasta, Troels Lund Poulsen, a Kyiv.
A décima terceira doação dinamarquesa, em cooperação com a Alemanha, "confirma que a Ucrânia pode contar com o apoio inabalável da Dinamarca na sua luta pela liberdade", afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros, Lars Lokke Rasmussen, citado no comunicado.
"Esta doação também envia um sinal importante à Ucrânia e à Rússia de que não perderemos de vista o nosso objetivo, mesmo que a atenção do mundo esteja atualmente focada em Israel e na Palestina", acrescentou.
Também os Estados anunciaram hoje uma nova parcela de armas e equipamento, no valor de 150 milhões de dólares, "para ajudar a Ucrânia a ter sucesso no campo de batalha e a proteger o seu povo da invasão brutal da Rússia".
Segundo um comunicado do Departamento de Estado, o novo pacote inclui armamento de defesa aérea, artilharia, munições antitanque e outras capacidades que "irão reforçar ainda mais a capacidade da Ucrânia para defender o seu território contra as ofensivas russas, ao mesmo tempo que continua a sua contraofensiva".
"A Rússia iniciou esta guerra e poderá terminá-la a qualquer momento, retirando as suas forças da Ucrânia e interrompendo os seus ataques brutais, que continuam a ceifar a vida de pessoas inocentes", afirma o Departamento de Estado, acrescentando que, enquanto Moscovo não o fizer, os Estados Unidos e uma coligação de mais de 50 países continuará a apoiar a Ucrânia.
A Ucrânia, apoiada pelo Ocidente, tem estado envolvida numa contraofensiva no leste e no sul desde junho, mas até agora apenas produziu resultados limitados.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e anexou regiões que representam quase 15% do território da Ucrânia, incluindo Donetsk e Lugansk, no leste, Kherson e Zaporijia, no sul.
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