"Continuam os ataques aéreos e de artilharia na zona de Tel al-Hawa, em Gaza, onde está situado o hospital al-Quds", declarou o Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS, na sigla em inglês), na rede social X.
"O edifício está a tremer e os civis deslocados e as equipas de trabalho estão em estado de medo e pânico", acrescentou.
O PRCS já tinha comunicado bombardeamentos na zona no domingo à noite.
O diretor do hospital disse à agência de notícias France-Presse que o exército israelita tinha ordenado a evacuação.
O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) descreveu o apelo como "profundamente preocupante", afirmando ser impossível evacuar um hospital sem pôr em perigo a vida dos pacientes.
"Reiteramos que é impossível evacuar hospitais cheios de doentes sem pôr em perigo as suas vidas", escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus na X.
Além dos doentes, o complexo hospitalar alberga 14 mil pessoas que se refugiaram no local para escapar aos ataques israelitas, segundo o Crescente Vermelho.
Israel tem acusado repetidamente o Hamas de utilizar hospitais para esconder armas ou combatentes. O movimento islâmico palestiniano negou categoricamente esta acusação.
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