Sunak e Guterres pedem aumento urgente de ajuda humanitária a Gaza
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, concordaram hoje sobre a necessidade urgente de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza, durante um encontro perto de Londres.
© Lusa
Mundo Israel/Palestina
Num encontro hoje à margem da Cimeira Internacional sobre Segurança da Inteligência Artificial que termina hoje em Bletchley Park, a norte de Londres, os "dois discutiram então o agravamento da situação humanitária em Gaza e concordaram com a importância de aumentar urgentemente a prestação de ajuda humanitária que salva vidas", adiantou um porta-voz de Sunak.
O chefe do Governo britânico referiu que o Reino Unido reforçou o financiamento da ajuda às Nações Unidas e outras organizações a trabalhar em Gaza e do envio de material material e equipamento de emergência para o Egipto.
"O primeiro-ministro e o Secretário-Geral concordaram com a necessidade de revitalizar os esforços internacionais para alcançar uma resolução duradoura para o conflito e progredir no trabalho para uma solução de dois Estados", acrescentou o porta-voz.
O encontro decorreu no segundo e último dia da cimeira sobre a Inteligência Artificial (IA), na qual Guterres foi um dos poucos líderes mundiais a comparecer pessoalmente, juntamente com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni.
Em 07 de outubro, o grupo islamita Hamas desencadeou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo mais de duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito entre Israel e o Hamas, classificado como uma organização terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, causou já milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
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