EUA reafirmam apoio ao "direito" e à "obrigação" de defesa de Israel

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, reafirmou hoje em Telavive o direito e a obrigação de Israel se defender para que não se repita o ataque do grupo islamita Hamas de 07 de outubro.

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© Win McNamee/Getty Images

Lusa
03/11/2023 12:48 ‧ 03/11/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Continuamos convencidos de que Israel tem não só o direito, mas também a obrigação de se defender e de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que o dia 07 de outubro não volte a acontecer", afirmou.

Blinken aludia ao ataque sem precedentes do Hamas palestiniano em solo israelita, em declarações após uma reunião com o Presidente israelita, Isaac Herzog, segundo a agência francesa AFP.

Na segunda viagem que efetua ao Médio Oriente desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, Blinken apelou também para que os civis debaixo de fogo sejam protegidos.

Pediu ainda que seja prestada "ajuda àqueles que dela necessitam desesperadamente".

Antes da viagem a Telavive, hoje, e à Jordânia, no fim de semana, Blinken estabeleceu vários objetivos, incluindo o de pressionar o aliado israelita a proteger os civis palestinianos em Gaza e na Cisjordânia ocupada.

O secretário de Estado norte-americano pretende também assegurar a continuação do fluxo de ajuda humanitária, que ainda é muito escassa na Faixa de Gaza, bombardeada incessantemente pelo exército israelita nas últimas quatro semanas.

Depois de ter chegado hoje de manhã a Telavive, Blinken encontrou-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e participou na reunião do gabinete de segurança, além do encontro com Herzog.

"Vamos falar de medidas concretas que podem e devem ser tomadas para minimizar os danos causados aos homens, mulheres e crianças de Gaza", afirmou Blinken na quinta-feira, antes de deixar Washington.

Os Estados Unidos, principal aliado político e militar de Israel, têm reafirmado o apoio a Telavive desde o ataque do Hamas de 07 de outubro.

Washington também tem estado a tomar medidas face à crescente pressão internacional sobre o número de civis palestinianos mortos nos bombardeamentos e em operações terrestres israelitas contra Gaza.

A guerra entre Israel e o Hamas, que entrou hoje no 28.º dia, continua a ameaçar alargar-se à região do Médio Oriente.

As autoridades israelitas disseram que mais de 1.400 pessoas foram mortas no ataque do Hamas, que também raptou mais de 240 israelitas e estrangeiros que mantém como reféns em Gaza.

Na Faixa de Gaza, mais de 9.200 pessoas, incluindo 3.826 crianças, foram mortas nos bombardeamentos israelitas, segundo um relatório do Ministério da Saúde do Hamas.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, é classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.

Leia Também: Biden diz que 74 norte-americanos com dupla nacionalidade saíram de Gaza

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